Quase 300 anos antes de Cristo, um farol de 100 metros de altura marcava a importância da cidade de Alexandria. Considerado uma das sete maravilhas da Antigüidade, o Farol de Alexandria foi construído 40 anos após a morte de Alexandre, pelo faraó Ptolomeu II. Sua imensa estrutura, a maior da época, era dividida em três partes, todas bastante decoradas: uma torre quadrada na base, uma torre octogonal sobre a base e outra no alto, redonda, com um fogo sinalizador, que podia ser visto a 100 quilômetros.
Farol de Alexandria
Um elevador hidráulico levava o combustível para a chama, no alto. Por séculos, o farol ajudou os navegadores do Mediterrâneo. Em 365 da era cristã, a construção foi abalada por terremotos, mas sobreviveu por mais mil anos até sua completa ruína. Os restos do Farol de Alexandria permaneceram no fundo do mar até 1992. Até então, desconfiava-se, inclusive, que o farol nunca havia existido. Um grande projeto de recuperação acabou revelando o maior sítio arqueológico submarino do mundo. Mais de 2 mil peças já foram retiradas e muitas nem pertenceram ao farol mas acumularam-se na região.
Farol de Alexandria
Antes das descobertas, acreditava-se que o farol fora construído em mármore, mas os restos mostram que ele era de granito. Curiosamente, o farol está deitado em águas rasas, a apenas oito metros de profundidade.
EXTRAIDO DO SITE: blogmaneiro.com/.../farol-de-alexandria/
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